terça-feira, 31 de julho de 2007

BERGMAN & ANTONIONI







> aos seus filmes nunca poderemos dar férias!

TINTIN NO CONGO _ livro para crianças ou para adultos _ nova polémica no Reino Unido


Polémica com a nova edição em língua inglesa do livro TINTIN NO CONGO (1931) de Hergé.
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"On en est là :
Borders, un groupe américain qui possède de nombreuses librairies en Grande-Bretagne, vient de demander à ses responsables de déplacer Tintin au Congo du rayon BD “Jeunesse” au rayon BD “Adultes”. Quelle mouche les a donc piqués ? La CRE, une association britannique dite “Commission for Racial Equality”(commission pour l’égalite raciale), a fait pression et exigé cette transhumance d’un rayon à l’autre, à défaut de son expulsion, en raison du caractère “raciste” de l’album d’Hergé. Elle a précisé qu’à ses yeux, le fait même que cet ouvrage soit proposé à la vente “dépasse l’entendement” car il contient des images et des dialogues porteurs de” préjugés racistes abominables où les indigènes sauvages ressemblent à des singes et parlent comme des imbéciles”. Il a suffi d’une plainte d’un lecteur auprès du CRE pour que la machine se mette en branle et pour qu’en vertu du principe de précaution, Borders s’exécute.

Le Congo était la deuxième aventure de Tintin reporter, après le séjour en bolchévie. Hergé, qui n’avait jamais quitté sa Belgique natale, avait puisé sa documentation au Musée colonial de Tervueren et dans Les silences du colonel Bramble, roman à succès d’André Maurois dans lequel il avait carrément transposé toute une scène de chasse. C’est à peu près tout même si plus tard, dans un essai remarqué, Roger Nimier établira un rapprochement avec Les vertes collines d’Afrique d’Hemingway. Je ne vous ferais pas l’injure de vous raconter l’histoire de Tintin au Congo qui parut d’abord dans les pages du catholique et réactionnaire journal de l’abbé Wallez Le Petit vingtième puis en album. C’était en 1931, époque à laquelle la Belgique était coloniale avec bonne conscience. Il n’y eut aucune controverse. Ce n’était pas percu comme raciste mais comme paternaliste. Même si trois anscongo2.1184194836.jpg avant Gide avait publié son Voyage au Congo où perçait l’indignation contre les abus, et si un an avant, Albert Londres avait lancé une série d’articles dénonçant l’exploitation criminelle des Noirs dans la construction du chemin de fer Congo-Océan. Gide et Londres étaient français ? Soit mais Georges Simenon était bien belge et dès 1932, dans Voilà, il publiait un reportage accablant qui s’achevait par ces mots :”Oui, l’Afrique nous dit merde et c’est bien fait !” Hergé, qui évoluait dans un milieu très conservateur d’où jaillira l’extrême-droite rexiste, n’eut aucun cas de conscience. Il reflètait la Belgique et sa mission civilisatrice. Les enfants adoraient et l’album fut un succès.

Après guerre, quand il entreprendra un travail de refonte (mise au format, mise en couleurs) avec Edgar Jacobs, Hergé transformera sensiblement le voyage d’un Belge au Congo en séjour d’un Européen en Afrique afin de lui donner une dimension plus universelle. Dans le même élan, non seulement il le dénationalisera mais il le laïcisera : Tintin cessera de recommander son âme à Dieu. Il n’en demeure pas moins que dans les années 60, Tintin au Congo de même qu’Au pays des Soviets, étaient introuvables en lcongp03.1184194905.gifibrairie alors que 800 000 exemplaires du Congo avaient été écoulés. Casterman ne les rééditait pas, moins par peur des Africains eux-mêmes que par crainte d’une campagne d’opinion de l’intelligensia tiers-mondiste. Dans une lettre du 26 juin 1963, Hergé implorait son éditeur de ressortir Tintin au Congo au moins en Europe. Pour lui, la cause était entendue : ses personnages étaient “des noirs de fantaisie”, caricaturaux comme tous les personnages de son oeuvre. Il en voulait pour preuve les lettres admiratives de ses jeunes lecteurs africains et un article laudateur paru dans le No 73 de la revue Zaïre (2.12.1969) :” Si certaines images caricaturales du peuple congolais données par Tintin au Congo font sourire les Blancs, elles font rire franchement les Congolais, parce que les Congolais y trouvent matière à se moquer de l’homme blanc qui les voyait comme cela” . Au moment où cet article paraissait, Hergé n’en demandait pas moins à Casterman de remplacer “nègre” par”noir” à la case 8 de la page 31…"

> 12 Julho _ Le Monde _ fr

TINTIN IN THE CONGO _ parte 2


quarta-feira, 25 de julho de 2007

OPORTO _ expo de REYNOLD REYNOLDS & PATRICK JOLLEY


OPORTO em Lisboa, segunda exposição de um espaço programado por Alexandre Estrela, cujo nome é também um tributo ao trabalho desenvolvido pelos espaços independentes da cidade do Porto.
Apresentação do vídeo BURN de 2002 - Filme 16mm transferido para DVD.
Patrick Jolley (Irlanda) e Reynold Reynolds (USA) colaboram desde 1998 na criação de pequenos filmes densos e dramáticos.

sábado, 21 de julho de 2007

GOOD NEWS _ EXPOS


O projecto IN.TRANSIT vai continuar a sua programação depois do encerramento em Agosto com a inauguração a 22 de Setembro da performance / instalação "primeira lição de vôo - pobre não tem metafisica" de GUSTAVO SUMPTA.
A programação continua a 17 de Novembro com a apresentação de uma nova instalação de NUNO RAMALHO + RENATO FERRÃO.
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S DE SAUDADE, RETRATOS DA VIDA PORTUGUESA é a nova exposição individual de PAULO MENDES que vai inaugurar a 22 de Setembro na Galeria Reflexus no Porto.

MARK WALLINGER _ STATE BRITAIN EXPO


Mark Wallinger has recreated peace campaigner Brian Haw’s Parliament Square protest for a dramatic new installation at Tate Britain. Running along the full length of the Duveen Galleries, State Britain consists of a meticulous reconstruction of over 600 weather-beaten banners, photographs, peace flags and messages from well-wishers that have been amassed by Haw over the past five years.
Faithful in every detail, each section of Brian Haw’s peace camp from the makeshift tarpaulin shelter and tea-making area to the profusion of hand-painted placards and teddy bears wearing peace-slogan t-shirts has been painstakingly sourced and replicated for the display.
Brian Haw began his protest against the economic sanction in Iraq in June 2001, and has remained opposite the Palace of Westminster ever since. On 23 May 2006, following the passing by Parliament of the ‘Serious Organised Crime and Police Act’ prohibiting unauthorised demonstrations within a one kilometre radius of Parliament Square, the majority of Haw’s protest was removed. Taken literally, the edge of this exclusion zone bisects Tate Britain. Wallinger has marked a line on the floor of the galleries throughout the building, positioning State Britain half inside and half outside the border.
In bringing a reconstruction of Haw’s protest before curtailment back into the public domain, Wallinger raises challenging questions about issues of freedom of expression and the erosion of civil liberties in Britain today.
MARK WILLINGER _ STATE BRITAIN > TATE BRITAIN até 27 de Agosto 2007

segunda-feira, 16 de julho de 2007

APÊNDICE _ EXPOS FIM DE TEMPORADA


Projecto Apêndice apresenta
para o fim do 4º Módulo _ Óleo S/Tela
exposição de João Nora

Perfection in her handsperformance
de Vera Mota


Feira de Fanzines pelos A Mula
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INAUGURA _ dia 17 (Terça-feira) de Julho às 18h00
(a exposição ficará patente até 30 de Julho)
no Projecto Apêndice.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

UNDER HITCHCOCK EXPO

quinta-feira, 12 de julho de 2007

www.paulomendes.org _ brevemente online


> brevemente online

IN.TRANSIT _ GUSTAVO SUMPTA _ expo brevemente

quarta-feira, 11 de julho de 2007

terça-feira, 10 de julho de 2007

INÊS MOREIRA _ conferência e lançamento de catálogo


Conferência de INÊS MOREIRA _ Arquitectura e produção da exposição Depósito - O projecto e a montagem de uma exposição na Universidade do Porto
Nesta conferência, a autora do espaço arquitectónico da referida exposição irá demontrar os métodos de trabalho, na concepção e produção desse projecto.
ESAP _ EG / Escola Superior Artística do Porto - Extensão de Guimarães
Quarta-feira _ 11 Julho _ 22.00h
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Organização: José Maia e ESAP_EG
Rua Francisco Agra 92 _ 4800 -157 Guimarães


Com o encerramento da exposição patente na Reitoria da Universidade do Porto acontece o lançamento do catálogo "Depósito: anotações sobre densidade e conhecimento"
> 10 de Julho Reitoria da U.Porto

Às 16h30 do dia 10 de Julho, terça-feira, realiza-se no edifício da Reitoria da U.Porto (Praça Gomes Teixeira) a sessão de lançamento do catálogo da exposição "DEPÓSITO, ANOTAÇÕES SOBRE DENSIDADE E CONHECIMENTO", comissariada por Paulo Cunha e Silva.
Nesta exposição participam 15 artistas
e 18 Museus da Universidade do Porto.
O programa da sessão inclui uma visita guiada à exposição pelo seu comissário, Paulo Cunha e Silva, e a apresentação do catálogo pelo crítico de arte Miguel von Hafe Pérez.
Esta sessão marca o encerramento da exposição, que está patente ao público no edifício da Reitoria da Universidade do Porto desde 27 de Janeiro.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

segunda-feira, 2 de julho de 2007

UNDER HITCHCOCK _ expo na SOLAR


UNDER HITCHCOCK
uma exposição na SOLAR galeria de arte cinemática com _ Jean Breschand, Christoph Girardet, Johan Grimonprez, Laurent Fiévet, Carlos Lobo, Matthias Müller e Salla Tykkä.
" Uma exposição de arte contemporânea onde o fio condutor é a obra de Alfred Hitchcock.
É também um projecto sobre a atracção das imagens. A atracção entre a arte contemporânea e o cinema. Nos filmes de Alfred Hitchcoock não existe um tempo preciso mas um vórtice de pulsões. São filmes de suspense, ou seja, vivem em paragem, em suspensão de tempo ; Os sonhos não têm tempo. A sua silhueta, como uma presença conhecida, passa discretamente, nas sequências dos seus filmes. Pode olhar-nos pela câmara. Alfred é real dentro dos seus sonhos. (...)

Para diversas gerações, estes filmes ficaram gravados no inconsciente colectivo, sendo re-interpretados por cada artista europeu ou de outros continentes a partir da sua própria herança cultural. Para a minha geração e a dos artistas que fazem parte desta exposição, entre 30 e 40 anos, Hitchcock entrou no nosso universo intimo pela televisão, com a familiaridade de um tio, foi o inicio de uma cultura das imagens cinematográficas em pequeno formato que contribuiu para o desenvolvimento da arte video.
Esta exposição pretende criar um percurso em torno das diversas obras, em torno de atracções entre imagens e o seu corpo sonoro e fisico, dentro de uma casa – galeria que permite estar dentro e fora de um décor. Não pretende fazer uma exegese da obra cinematografica de Alfred Hitchcock, nem das suas relações com a arte, mas promover encontros que permitem criar uma nova ficção artistica, gerada por este confronto de imaginarios, e o renovar desta descoberta com novos publicos, nomeadamente os mais jovens. Como dizia Michael Tarantino 3, nos filmes de Alfred Hitchcock vivemos um eterno déjà-vu, e cada vez que os revemos, descobrimos novos elementos que ja existiam mas que nos pareciam estar escondidos no nevoeiro dos nossos sonhos, como as luvas pretas de Cary Grant em Notorious. Vivemos a experiência de um infinito remake da ficção e é essa re-criação que seduziu inumeros criadores desde os anos 70 : Douglas Gordon, Gus Van Sant, Mathias Müller e Christoph Girardet, Pierre Huyghe, Atom Agoyan entre outros. Na realidade surrealistica de Frenzy , de Psycho ou de North by Northwest os seus assassinos e criminosos são monstros na acepção que lhes confere José Gil 4 : Pecam por um excesso de realidade, eu poderia acrescentar - e estruturam a nossa realidade no mundo do desejo e dos sonhos. "
“ O meu amor pelo cinema é mais forte do que qualquer moral.” _ Alfred Hitchcock
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Silvia Guerra _ comissária da exposição
UNDER HITCHCOCK de 7 de Julho a 23 de Setembro 07
INAUGURAÇÃO _ sábado dia 7 Julho _ 18.00h
Solar de S. Roque
Rua do Lidador 4480-715 Vila do Conde
Horário galeria
de Terça a Sexta, 14.30 : 18.00H (Sextas até 00:00H)
Sábado 09.30 : 12.30H / 14.30 : 00:00H Domingo 09.30 : 12.30H / 14.30 : 18.00H

ANDRÉ LEMOS _ expo

PêSSEGOpráSEMANA apresenta THE GLOWING RECTIFIER de ANDRÉ LEMOS INAUGURAÇÃO _ 6 julho (sexta) _ 22.ooh

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PêSSEGOpráSEMANA é um espaço independente gerido por Mafalda Santos, André Sousa e Miguel Carneiro, situado numa antiga casa no centro do Porto.
PêSSEGOpráSEMANA
Rua Antero de Quental, n.133, 4050-056 Porto
www.opuntia-syndrome.blogspot.com
(André Lemos)

UX _ expo e concerto neste novo espaço


ESPAÇO UX _ exposição colectiva de _
AMÉLIA ALEXANDRE _ ANA ULISSES _
SUSANA CHIOCCA
INAUGURAÇÃO NO DIA 070707 PELAS 21.30H
BALLA PROP!!!!!
Concerto_performance _ dia 7 de julho pelas 21h30
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UX – [Espaço de Intervenção Artística!]
é um projecto que pretende lançar uma plataforma eficaz de divulgação da arte contemporânea numa região com bastante necessidade de projectos nesta área. De facto, no distrito de Viana do Castelo, não estão presentes muitos espaços que apresentem com regularidade exposições de arte contemporânea de valor reconhecido.
Por outro lado, faltam ainda estruturas com uma visão informal e independente sobre a produção artística nacional e galega fora dos circuitos institucionalizados.
A aposta recairá, numa primeira fase, sobre jovens artistas nacionais – alguns com um percurso já significativo e meritoriamente confirmado – com o intuito de lhes proporcionar um "project room / project space" que acolha as suas novas propostas no âmbito das artes plásticas, vídeo, fotografia, instalação, performance, música ou BD / ilustração. Garantir-se-á, desta forma, um ponto intermédio no eixo de interacção ainda incipiente Porto – Galiza, absolutamente fundamental no desenvolvimento cultural do norte litoral do país, tentando com que convirjam a meio caminho alguns grupos de importante dinâmica artística. Define-se ainda como um projecto inovador na sua orientação orçamental fundamentalmente "low-budget", levando os artistas a adaptarem-se ao espaço expositivo e que levará, numa segunda fase, a criações site-specific.
Durante um período de cerca de um ano, a programação será assegurada por um grupo de jovens artistas fixados sobretudo no norte do país, sendo percorridas todas as áreas acima mencionadas, estando também prevista a publicação de um catálogo, no segundo semestre de 2008, que incluirá textos de críticos de arte, artistas e programadores.
MANUEL SANTOS MAIA
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Viana do Castelo_Espaço UX
DE 07072007 A 08082007
Rua prior do crato_34

domingo, 1 de julho de 2007


HAPPY WEEK-END!